Retorno e Castelo...

Grosso modo que tira o sal da janta,

Hunos entre os doces, melado na cabeça,

Parafuso solto em bala perdida afoita,

Frase de conferencia, inconfidência geral,

Carga trombada, alguma aldeia na Galícia,

Descendo o Atacama, almoço de Riviera,

A vesga Vega que margeia o velho Chico,

Sombrios passam pelo umbral dos Urais,

Galopante marítima, réquiem nababesco,

Todos os dutos, propina alagada, cereais...

Tão irreais quantos os reais avarentos,

De qual castelo voga a gárgula mais risonha,

Aqueles lamentos bem antes do barqueiro,

Sim, novamente vão faltar tantas moedas,

A guisa do fogaréu, entre tantas ervas,

Mais sal para tirar o adocicado da carne,

Mais água para lavar os olhares infames,

Todo sangue que brota das entranhas,

Aquele olhar vadio pelo dia e noite,

A fumaça escapa pela janela,

Para quando os pés tocarem o chão...

Peixão

Peixão
Enviado por Peixão em 21/03/2015
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