Diante do espelho

Se um dia apontar em riste os dedos

O passado, e perturbar tua memória,

Então sentirá os arrepios dos medos

Do tempo, se deixou nodoa na história.

Que o presente não seja os arremedos

Dos erros, que obstruam a tua vitória,

E que as farpas agudas dos segredos

De outrora, não ofusquem a tua glória.

Doravante estejas atenta ao conselho

Da sua própria imagem diante do espelho

Onde a marca no rosto não te condena,

Que teus erros passados sejam acertos

E o tempo em tempo Cuidará dos consertos

Se a vontade da alma não for pequena.

Jeff Condol
Enviado por Jeff Condol em 15/05/2015
Código do texto: T5242543
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