Lágrimas
O olhar no meu rosto é triste e chora
Este muito amor que virou tão pouco,
A tua jura do amor eterno foi embora
E deixou na garganta um soluço rouco.
Meu coração bate no compasso da hora
Soluçando no meu peito feito um louco,
Sofrendo pela dor de ser jogado pra fora
Da vida de um amor que nunca foi pouco.
Não compreendo como foi que pude
Me deixar enganar por este amor rude
De sentimentos que se tornaram perversos,
Eu não sei por quanto tempo esta dor
E o pranto abundante deste triste desamor
Ainda irão molhar as palavras em meus versos.