Proibidos pelo destino
Tantas horas que foram desperdiçadas
Entre dias noites e muitas madrugadas,
Porque eu não Pude tocar o meu sonho
Por culpa da distância o olhar medonho
Que encara entre risos e gargalhadas.
Tanto tempo a angústia em mim aflora
Do anoitecer ao romper da cada aurora,
Encarando a face torta e senil da solidão
Feito adaga afiada dilacerando coração
Esta ausência tão presente a toda hora.
Tantos foram meus sentimentos perdidos
Entre as dores e meus desejos escondidos,
Disfarçados atrás do espectro desta utopia
Que abre suas pétalas em noites tão frias
Trazendo á memória os momentos vividos.
Não menos foram minhas lágrimas caídas
Ao Estar encurralado nos becos sem saídas,
Caminhos de dor onde antes havia o prazer,
E no tempo que fez sorrir e agora faz sofrer
O amor, apenas por capricho de nossas vidas.