DESCOBERTAS SURPREENDENTES

Como saber o que elas não nos contam?

Há que se descobri, às vezes, desnudar...

Dar um passo mais ousado, tocar,

Fazer o namoro perigoso

De se aproximar

Do enigma

No silencioso mundo

Do não desejar aparente...

Como eu poderia saber

Que os olhos do seu desejo

Queriam tanto o toque dos meus lábios,

Carícias, um beijo?

Como saber que era o toque dos meus lábios

A chave

Que fez se abri o coração silencioso

Em confissões de fogo

Como se fogo contivesse

A maciez úmida dos meus lábios

Desejosos de provar

Dos mistérios daqueles lugares nunca vistos?

Ouvi-la dizer que tudo o que queria

Era sentir os lábios meus

Percorrerem os seus caminhos pudicos,

Recônditos guardados pelo seu desejo mais secreto

De ser oferta exclusiva para os beijos meus,

É coisa de se pensar

O quanto pode u’a mulher se guardar para um sonho

Que, se eu descubro antes,

Apenas lhe contaria do quanto os meus lábios

A desejavam tocar a tanto tempo atrás...

Chico Steffanello
Enviado por Chico Steffanello em 17/06/2007
Código do texto: T529946
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