Essa folha branca

Folha virgem na brancura,

onde se escreve o destino.

Aceita qualquer ternura,

ou pecado libertino.

De brancura imaculada,

sabe que a vão profanar;

Pelas letras inundada,

sabe que a vão completar.

Folha branca virgindade,

onde se pode escrever;

Do mundo toda a maldade,

ou em amor... se viver.

Folha branca, folha branca;

É triste ser maculada,

mas nas letras se arranca,

a historia a ser contada.

Loucas letras se espalhando,

destino da folha branca.

Será amor ensinando,

a vida que nos encanta.

Ou

Simples folha amarrotada,

o autor sabe que errou;

As letras diziam nada,

por isso a maltratou.

O homem é folha branca,

onde ele próprio escreveu.

Da sua história arranca,

a vida que Deus lhe deu.

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 28/07/2015
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