Amores!

Amores!

Sinto o recado das horas, nos terços que passam pulsando, vão cantando o amor que um dia banhado em dor, partiu sem dizer adeus voando nas nuvens baixas sumiu e se perdeu...

Sinto, o tempo passou, mas o que foi cravado ficou e ainda palpita, esse coração quando pelos bosques de primavera sente ao perfume das flores e o gosto de teus sabores...

São assim, papel de parede da alma, lembranças que não se calam ao passo de cada hora, envoltas que se encontram, amarradas para presente nas saudades de meus dias...

Ah! Os amores de minhas telas, hoje os vejo da janela, pintados que me foram na alma e calados no coração, são o vento que me sopram o balsamo que me lava na lembrança que me leva!

Santaroza