Dos passeios...

Cara amarrada pela falta de...

Algum susto no ponto, um vulto, um furto,

Correrias desnecessárias, outros medos,

A cara quase lavada pelo espanto,

Do que se perde, nada e pranto,

Aquela música distraída insurgente,

Temperos dissolvidos na latrina,

Qualquer coisa, nem parece gente,

Pedras e tampas, sangue na narina,

O corpo que tomba sem saber o que,

Virou romita pela falta de...

Algum surto no mundo, um pulo, um torto,

Porcarias ingeridas, tantos remédios,

Essa água só tem sabor de esgoto,

Falácias e falências de agosto,

Perturbados, briguentos e distúrbios,

Seis e dezenove, sobram horários.

Sem exageros, nem sempre reclamo,

A piada mais difícil, a parte mais calma,

O ser precisa desesperadamente voltar a ser humano...

Peixão89

08.10.2015

Peixão
Enviado por Peixão em 09/10/2015
Código do texto: T5409721
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