Metáfora do absoluto

Mesmo que eu fuja do espaço que habito,

Não consigo me evadir do tempo que me acolhe.

Fecho os olhos para ver e ouvir o vento passar,

E assim poder ver o mundo da existência oculta.

É ter em mim todos os sonhos que já se foram,

Deixando a certeza que realmente a alma é pequena.

Quando se vê lucidamente, o essencial sempre nos escapa.

Há que se celebrar com alegria cada dia que vivemos,

Consolarmos-nos com a realidade de menos um dia de vida,

Pois esta, a vida, não subsiste por si mesma e é escrava do tempo.

Laerte Creder Lopes
Enviado por Laerte Creder Lopes em 30/12/2015
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