Parar?

Sigo...

A emoldurar palavras, a escrever pinturas...

Porque a arte é construção.

Quando a incerteza lhe suga a imunidade,

a pele exala o convite a uma discordância qualquer

onde a sede dos passos que nos levam às sementes

d'um outro poema cala o grito na garganta.

Cego...

O ego é a fraqueza inadmissível de quem é só.

Pó de uma outra realidade, já não quer reagir.

Agora é esperar e morrer.

Pendurei a chatice e resolvi me reinventar.

Meu verso me espera.

Benilton
Enviado por Benilton em 06/04/2016
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