Dúvida

Essa incerteza a corroer o espírito

Contaminando a essência da tranqüilidade

É dolorosa, infame sacrifício

Que assola a alma sem piedade

A indecisão é parceira da desconfiança

Entrelaçando duvida e receio

Numa funesta e dolorida aliança

Que perpetua tremendo anseio

Quando enfim, surge o desencanto

Consolida-se a desilusão

A dúvida se condensa em pranto

Encharcando de silencio o coração

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 03/03/2005
Código do texto: T5609