Na minha rua

Na minha rua existiam muitos meninos.

Na minha rua existia, também, um menino!

Um “menino sem pai, sem mãe e sem irmãos”, só gente ao seu redor.

Não sei se comia ou bebia coisas saudáveis, “e eu também nunca estive lá”!

Nunca me preocupei...

A crise social do meu bairro levou esse menino a um destaque nada formal...

Faltou pouco para ser “político poderoso”!

Morreu antes. De tiro...

Ufa! Ainda bem.

- Não sei se caberia mais um a ser “condenado” nos manifestos de grupos sociais, “ditos organizados” em família, em fé e objetivos comuns e “cegos diante da realidade”.

Vicente Freire

18 de dezembro de 2012.