AUSÊNCIAS DE MIM

Ausências de mim

de ti

do amor que não mais sei

em que estrada o perdi.

Caminhos que se tornaram vazios

Lágrimas na calada da noite

descendo lento e castigando

esse coração alquebrado

de saudades

desse amor que é tudo,

presente,

vivo e latejante

que clama

pelo teu olhar que se perde

cada dia mais na distância do tempo

gerando uma dor profunda n'alma.

E meu verbo fenece a cada momento

de ausência de ti

de mim

do amor que é teu

mas nunca me pertenceu,

e nada exige ,

apenas tua voz longe

na calada e solitária noite,

nesse teu olhar da cor do mar,

verdes como esmeraldas

que ilumina minhas noites

tão sonhadas e desejadas

de tua presença que amo

desejo e clamo.

O que fazer deste amor

que não finda,

que ganha proporções imensas

de ausências e uma solidão

maior que minha capacidade

de aceitação.

E hoje, neste calado da noite,

serena e chuvosa,

minhas lágrimas misturam

e chegam a ti

amor de minha vida

que nunca esquecerei

enquanto aqui respirar.

És minha doce Pérola

da Existência

este meu pranto de dor,

de angústia,

onde o peito rasga e dilacera

e saio como uma doidivana a correr

pela madrugada em busca da lua

onde possa te encontrar e poder

dizer bem baixinho:

Te amo.!

ZEL
Enviado por ZEL em 04/03/2005
Código do texto: T5658