Meu jamais... jamais

Não se choram rios

Não existem olhos úmidos

Num desaguar desvario

Não existem âncoras/amarras

Não existem navios

Não existem céus de nuvens

Não existem uivos, choros, assovios

Expandem-se as espadas

Sobrevoam no alto sem escadas

Sentimentos vãos de alma lavada

Centímetros de justiça social

Jogados na lixeira entulhada

Político caos caô

Cabarés de longos dias e noitadas

Como que buscando algazarra

Malfeitoria, bandidagem esculhambada

Não se tem mais lágrimas, nem olhos

Não existem rios pra chorar

Não existem navios, trens ou aviões

Mais calar irmão, jamais... jamais