DESAMOR

perdemos nesses caminhos

da vida pelo desamor

que impera

pela mão que não se estende

pela negação de si

encontrou teu pouso tão esperado

deitou e adormeceu

nas águas serenas

ao som das gaivotas a nos ninar

Triste sina daquele que é verdadeiro

e não encontra pouso nesse

misero e ingrato mundo

onde até o amor é rejeitado

De mãos unidas, rostos dilacerados

navegamos a deriva

não importa mais o rosto

o luto

pois somos a morte adormecida

nos mares da vida

renegada

pisada

dolorida

esquecida

unidos sempre e para sempre

continuaremos a navegar

outros mares

em busca do verdadeiro amor

onde existe o compartilhar

a mão que afaga

o beijo suave na face amada

o se doar sem medo

o amar sem preconceito

sendo

apenas amor

nada alem de amor

e ai viveremos

navegando os sete mares

da vida

um olhar

um corpo

unas seremos

eternamente

unas.

zelisa camargo

15.06.04

ZEL
Enviado por ZEL em 06/03/2005
Código do texto: T5839