As rosas!

As rosas!

Tenho a alma cravejada de espinhos! Não fora as flores que por todos esses galhos já brotaram, seriam os espinhos uma demonstração de meu fracasso. Porem longe se encontra, de serem minhas cicatrizes, derrotas, ao contrario cuido delas como se foram estrelas posto que são as testemunhas de meus combates e a condecoração de minhas vitórias. A aridez dos embates ás vezes nos conferem marcas inapagaveis impressas em nós como uma segunda pele, são elas, no entanto que nos aproximam da perfeição, e promovem em nós a força necessária para o retorno á vida plena. Por isso não me importo com as farpas desde que possa sentir o perfume das rosas!

Santaroza