Me tiram de doidona!

Me tiram de Doidona!

Me tiram de doidona

Ora também não era doidona a Madona

Sem querer me comparar com a diva

Que sempre foi disciplinada

Eu sou bagunceira, da plebe, cachaceira, poeta e arretada.

Lê-se em meus olhos sou livre e bem amada.

Amada pelo meu eu lírico.

Na estrada do autoconhecimento forjada,

Esta longa e árdua jornada.

Mas deixo o recado, se me chama de doidona.

Não creia que me ofende

No fundo eu agradeço você até me compreende

Não compactuo com a hipocrisia

De quem tem a vida tão vazia

Que minha loucura na sua boca

É alimento pra sua história desprovida.

O engraçado é a fuleragem, me tirando de doidona.

Te conheço das antigas,

E se a loucura da sua alma morreu,

O azar é todo seu.

Enquanto a vida, eu amo a vida, e assim declamo.

Também amo ser doidona, feminista e minha dona.

Ser doidona não me ofende, sou poeta, poetisa.

Tenho loucura na minha mente!

Então tente, experimente,

Um pouco de loucura na sua existência rasa

Quem sabe a poesia adentra a sua casa

E te abençoa com as loucuras mais inesquecíveis.

Resumindo, fica a dica,

Gente normal demais me irrita!