REALEZA II (O SIM)

Durante anos, ele erra,

Em guerra,

De erro em erro,

No relevo do amor por consumar.

Ao retornar,

Do interior bravio,

Dá com a moça a deleitar-se

Na orla macia.

“Tu és a recompensa

Da arriscada empresa!",

Diz o nobre forasteiro

- Ao que ela suavemente se desveste.

Ele, suave, mente que existe...

Prata num baú

E ouro no palácio

- Na verdade existe sexo.

Nelson Oliveira
Enviado por Nelson Oliveira em 11/10/2005
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