Nós
Preso num emaranhado de emoções
Nós se propagam e obstruem o pensamento
Em nós, estranhas sensações
Obscuro é o lamento
Enquanto isso, o sangue já não corre nas veias
Não é mais denso, apenas escorre
Desmanchando qualquer teia
Que frágil se desfaz
Fazendo ruir uma vida fugaz.
A dor porém, não é efêmera
É permanente, até nas mais belas quimeras
E quem dera, fosse a vida uma luz eterna
A dor seria um animal que hiberna
Acordando somente pelo som de algum trovão
Mas isso é mera ilusão
O sangue continua escorrendo, um misterioso sinal
Que o destino, já está tecendo um assombroso final...