O jeito, o gesto, a fala,
o silêncio, o  incompleto
O desejo  e o não,
o escuro e o vão,
o sim, em intervalos,
O ver e o não ver.
Eu interpreto.
 
E então me calo, emudeço em
masmorras impenetráveis,
um submundo do ego, onde,
imerso, não reajo.
 
Porém, esmago restos,
Fragmentos e sobras
e os abjetos eu inumo,
então, me aprumo
e sigo reto.


Nota II: Convido a todos a ouvirem um poema recitado abaixo, mais um trabalho meu, é só clicar no link!

http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/74659

Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 04/05/2017
Reeditado em 06/12/2021
Código do texto: T5989725
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