Mira o vazio
Sem graça,
Sem tons
E em alvoroço,
sorve ilusões, às taças, 
Depois cambaleia

sem sombra, sem rumo.
Reverberando além do infinito.
E então, pare a dor,
concebe lamentos,
Entorna tormentos nas praças...
É roxo o seu manto,
E seu véu se estende ao léu,
jogado às traças.


Nota: Tem um poema meu recitado em minha página de áudios, quem gostar de poesia recitada pode passar por lá:

http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/74860

 
 

Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 26/05/2017
Reeditado em 06/12/2021
Código do texto: T6009964
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