Abstrato duma Nostalgia...
Azul duma borboleta encharcada,
enclausurada numa teia de orvalho,
extirpados-lhes os devaneios
tem a dor do viver...
Fria, entre os tons mais frios
rasgo de ausências era,
vez que o estado de vazio que apavora o ego,
fazia o mar estremecer,olhos do vento se esbugalhar.
Prisioneira, da taça bebia sozinha
abstrato duma nostalgia estúpida,
queimar num arsenal de misérias mister era-lhe...
Bastaria às trevas abismasse
e pisar no coração das agruras ia,
vazio dos olhos do amor acordaria.
Azul duma borboleta encharcada,
enclausurada numa teia de orvalho,
extirpados-lhes os devaneios
tem a dor do viver...
Fria, entre os tons mais frios
rasgo de ausências era,
vez que o estado de vazio que apavora o ego,
fazia o mar estremecer,olhos do vento se esbugalhar.
Prisioneira, da taça bebia sozinha
abstrato duma nostalgia estúpida,
queimar num arsenal de misérias mister era-lhe...
Bastaria às trevas abismasse
e pisar no coração das agruras ia,
vazio dos olhos do amor acordaria.
(*) Imagem: Google
*******************************************************************************
Poesia em Comentário:
De: Erivas:
"Em abissais trevosos, às vezes faz-se mister degustar a taça absinta e sorver ausências...Um rasgo na alma! "