A Miguel Torga

Este Portugal profundo,

que se bebe nas tuas palavras

é o alfa de uma história

ainda por visitar.

Deixa-me essa porta aberta

para esta minha fechada ave da pátria

poder voar.

Que se leia como respiraste Portugal,

o corpo fundido com a terra,

a vontade como lar.

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 12/08/2007
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