Poesia (duas da manhã)

São duas da manhã, me sinto torto;

meu corpo está cansado e sem conforto;

o mundo ao meu redor é quase morto

e todo este penar

só faz rememorar

o que penso esperar!

São duas da manhã, duas em ponto!

Meu corpo está cansado; eu meio tonto

me sinto divagar, contando um conto

e um verso reprimido:

A “coisa sem sentido”

que me faz dividido!

São duas da manhã (duas e vinte);

e o dia que já é dia seguinte

irá me achar assim meio pedinte

talvez porque eu não faça

valer-me da trapaça

de não beber da taça

amarga da desgraça!

Poeteiro
Enviado por Poeteiro em 20/10/2005
Código do texto: T61319