A LUZ QUE SE APAGOU

Uma luz
secreta, silenciosa
apagou-se
do outro lado da janela.

Evolou-se,
liberta do casulo,
interrompendo o "ano novo",
iniciado no dia de São Francisco de Assis.

Agora,
borboleta,
pássaro,
brilha,
pirilampo,
em outro espaço-tempo.

Foi instigante,
breve,
poesia.
Coisas do destino!