O ANO

São, trezentos e sessenta e cindo ou...

trezentos e sessenta e seis janelas do edifício

nas quais, você pode se agarrar com seu

Deus, ou emaranhar-se na fé, edificada pelo

seu plano passageiro... Esse passageiro trem

a deslizar sobre as estações e sob os trilhos

cego do amanhã, misturando-se n'essa,

quádrupla neblina gananciosa.

Sobre a edificação íngreme, dos doze andares sentimentais... Balançamos nossas esperanças, sucumbindo sob o escuro silencio das noites, derrapando sob os sonhos das novas auroras,

ou até mesmo, degredando os segredos das

hastes sentimentais sob o vento e o tic-tac

do instantâneo repentino.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 11/12/2017
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