FRÁGIL COMO A NUVEM

Enquanto doía no peito, o coração queria chorar,

Mas o orgulho resistia, a personalidade romântica fraquejava,

Mas a razão me tornava forte, sabia que algo estava estranho,

Errado e em descompasso, talvez, não queria chorar,

Via à minha volta, tudo que eu achava lindo,

Até as borboletas fugiram, o meu jardim ficou triste,

Os pássaros se calaram, o sol já não trazia vida,

A nuvem, que hora parecia triste, começou falar comigo,

Os espaços vagos tornaram-se seus olhos,

As bordas o seu cabelo, a boca desenhada parecia sorrir,

Assim bateu o vento de repente

Desmanchou aquele lindo quadro,

Mas, trouxe chuva fina e vi que vinha daquela nuvem,

Então percebi que o céu chorou por mim.

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 15/12/2017
Reeditado em 27/12/2017
Código do texto: T6199870
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