Barco de papel
A chuva caía sobre a tarde
e eu, da janela, observava
a correnteza brincando pela rua...
Eu quis fazer um poema
mas, do papel imaculado
e das dobras do tempo,
a saudade e minhas mãos fizeram um barquinho...
Enquanto ele flutuava rua abaixo
minha alma também flutuava
e um rio de lembranças transbordava a poesia!