Barco de papel

A chuva caía sobre a tarde

e eu, da janela, observava

a correnteza brincando pela rua...

Eu quis fazer um poema

mas, do papel imaculado

e das dobras do tempo,

a saudade e minhas mãos fizeram um barquinho...

Enquanto ele flutuava rua abaixo

minha alma também flutuava

e um rio de lembranças transbordava a poesia!

Poeteiro
Enviado por Poeteiro em 23/10/2005
Código do texto: T62547