Chance
A alma não predestina
Ninguém sabe
Se ainda é tarde
Pra seguir
Constava sigilo
Talhado no barro
Que deforma aterra
Dispersa razão
Entrega
Entre lenços
E sóis
Dispondo a mais
Personagens irreais
Da trama
Sempre não se soube
Se é tão cedo
Pra tecer a verdade
Quem pode polemizar
O pólen
Que a brisa respira
Horas no chão
Ponteiros determinados
Admitindo o futuro
Não é sempre que se vê a inocência
Quando estamos no escuro
Perdidos
Defeitos
No meio da ausência
Num pódio de meias palavras
Sempre tudo se crê
Quando não se crê em mais nada