poema

MINHAS CRENÇAS

Eu tenho minhas crenças

Pode crer,

Eu creio!

Estão todas lá em casa,

Na sala de estar,

No canto esquerdo,

Da estante de vidro,

Onde guardo meus livros,

Meu álbum de fotografias,

O Buda e uma corrente de prata,

Que ganhei.

E que já nem sei

Para que serve.

Há esses dias, monótonos dias.

Tudo se transforma, quantas cinzas;

O tempo nublado

E aquela sensação que vai chover,

Meus livros...

Minhas fotos...

O Buda...

E a corrente...

Minha vida de crenças,

Resume-se a isso tudo,

Meus livros...

Onde encontro minhas respostas,

Minhas fotografias...

Onde tem meus medos,

O Buda...

Onde não me vejo,

E a corrente de prata...

Onde sem graça

Faz-me de espanto,

E creio profundamente

Que mente

Nenhuma

É sã.

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 09/03/2018
Código do texto: T6275464
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.