poema
MINHAS CRENÇAS
Eu tenho minhas crenças
Pode crer,
Eu creio!
Estão todas lá em casa,
Na sala de estar,
No canto esquerdo,
Da estante de vidro,
Onde guardo meus livros,
Meu álbum de fotografias,
O Buda e uma corrente de prata,
Que ganhei.
E que já nem sei
Para que serve.
Há esses dias, monótonos dias.
Tudo se transforma, quantas cinzas;
O tempo nublado
E aquela sensação que vai chover,
Meus livros...
Minhas fotos...
O Buda...
E a corrente...
Minha vida de crenças,
Resume-se a isso tudo,
Meus livros...
Onde encontro minhas respostas,
Minhas fotografias...
Onde tem meus medos,
O Buda...
Onde não me vejo,
E a corrente de prata...
Onde sem graça
Faz-me de espanto,
E creio profundamente
Que mente
Nenhuma
É sã.