AINDA ONTEM...


Pensavam ser verdade o chamego existente da cor
De pecado, mas só ilusão havia logo negado pela
Malícia de outrem atrapalhando todo o amor ou
Paixão de uma escrava, pois imaginava no que pode
Lucrar pelos zelos de ontem e sempre preciso na falta.

Ainda ontem o coração tremia numa dor de
Arrebentar noites chamadas traiçoeiras, pois
O que fazia deixou antes o ser sem carinho.
Palavra falada foi o suficiente para gravar.

Ainda ontem os caminhos se tornaram sem
Rumo certo como andarilho ermo, pois o destino
Foi se evaporando do ente falso, incapaz de ação,
Com medo de tantas coisas inexistentes na vida.
Vai saudade, pois ainda ontem não mais chorou.

Na canção do Luan diz “ só quero você mesmo
Não pedindo em casamento”. Mas, mesmo assim,
A preferência é primordial na abastada da fase.
Entes falsos apoiam para no futuro vindo breve
Lavarem as mãos segundo depoimento fatal.

Quando a donzela do calçadão poderia fazer
Bem melhor, pois as condições seriam fartas.
A mediocridade de uns não escolhe colorido.
Sendo assim, ainda ontem deixa para trás o resto.



 

 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 17/04/2018
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