Revelações  Lunares
 

Aquele lago...
superfície plácida, 
águas serenas.
Ao sol reflete, cintila.
 
Só a Lua
lhe revela
as profundezas.
 
Aquele lago...
laivo plástico,
águas sem ondas.
O sol lhe espelha cerúleos.
 
Só a Lua
em fogo-fáctuo
lhe revela a podridão.
 
Aquele lago...
convidando ao mergulho,
até ao sol engana.
 
Só a Lua
que ao alto vai
lhe fosforece revelando
 verdades profundas.
 
Só a Lua...
 e é por isto que ele
a teme se envolvendo
em nevoeiro em noite clara.
 
O lago
é aquele “amigo”
que quer roubar o brilho lunar...
 
A Lua,
eterna Diana,
caça os falsos
e exalta os Faunos.
 
As bacantes gritam:
 
Evoé!  Evoé!
Viva o Poeta,
que  em metáforas,
diz o que se é!

Evoé!


 
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 06/05/2018
Caderno da Senectude
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reservados e protegidos segundo
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.
L.L..
 
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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 06/05/2018
Reeditado em 06/05/2018
Código do texto: T6328652
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