Oh! Bosques antigos
Oh! Bosques antigos de minha infância...
Oh! Vales que travam-se à luta...
Do homem contra si,que sentes essa ânsia,
somente na vida adulta.
Oh! Estrela que rutilas no infinito, vem
libertar este que ainda sonhas...
Deste medo que o mantém,
imerso em águas tão tristonhas.
Há ver-te o tempo passar assim:
Triste como o lírio no campo que choras...
Este relógio dentro de mim,
um relógio que só marca tenebrosas as horas.