Os sonhos

Os sonhos os dias sepultar-te irão,

nos páramos desconhecidos.

Que guardas o peito como um caixão,

silentes os sonhos adormecidos.

Oh! Poesia anseio-te bela e triste,

surgindo aos clarões iriais...

Que clareiam o pensamento acredite,

como o sol que clareias à bruma e os roseirais.

Eu fui buscar em ti, como quem busca na oração

ter o conforto,

e nessa ânsia de buscar-te sente...

Que precisa vencer-te este morto,

passado que assombra-te à mente.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 17/05/2018
Código do texto: T6338528
Classificação de conteúdo: seguro