Os sonhos
Os sonhos os dias sepultar-te irão,
nos páramos desconhecidos.
Que guardas o peito como um caixão,
silentes os sonhos adormecidos.
Oh! Poesia anseio-te bela e triste,
surgindo aos clarões iriais...
Que clareiam o pensamento acredite,
como o sol que clareias à bruma e os roseirais.
Eu fui buscar em ti, como quem busca na oração
ter o conforto,
e nessa ânsia de buscar-te sente...
Que precisa vencer-te este morto,
passado que assombra-te à mente.