(In)Voo

Há um sussurro ensurdecedor
na tinta do silêncio que escorre da tela,
na (in)descoberta que se pode sentir.
O coração (in)percebe as mudanças nas nuances do tempo.
O pássaro de brancas penas voa o olhar em outra direção.
Por isso, a alma aquieta-se, acolhe-se em si mesma.
Há uma possibilidade de cais...
esconde-se em quietude e solitude...
buscando no imponderado o elo perdido ou não revelado...
é que há um sussurro ensurdecedor
na tinta do silêncio que escorre da tela...