Mora em meu peito à tristeza
Mora em meu peito, à tristeza, como mora
também à esperança a me bradares.
Que vai ao lembrar-se de outrora,
à lembrança, me trazer-te os pôr do sóis e os luares.
Merencórios que encontrei pelo caminho,
iluminando meu destino, como um sonho...
Uma lua ou um sol, ali sozinho,
no infinito de um céu sempre tristonho.
Onde ruflam oh, as asas e andejas
vão as nuvens em sua trilha...
Vai como a pira que flamejas,
meu olhar que por ti brilha.