Teu sorriso, tua graça

Eu sei,

Eu estou vendo,

Eu estou sentido,

Eu também ando inseguro entre a penumbra...

Nunvens densas bloqueiam a luz,

Absorvem o calor,

E aqui é o frio que alenta o coração,

O coração que já não quer mentar

Já não quer entender,

Quer apenas que tudo passe,

Tudo passe e venha a distância,

Transformada em esquecimento,

Em conhecimento,

Esse saber de saber lidar com essas coisas todas de uma vez...

Sabe, aqui ninguém tem sombra,

As aves fazem trajetórias sem bater as assassinato,

Qualquer canto chegar a nós já em silêncio feito,

De maneira que a gente se sente imerso num imenso vazio,

Cheio de frio e negrumes...

Ah, minha amiga, cada passo que dou é lembrando

Que um dia as coisas vão se ajeitar,

Porque além desses sem rumos existe a luz,

Já vi o sol,

E tudo que me assola agora, como a me sufocar as esperanças,

Será disperso, será...

Eu te carrego na minha lembrança,

Teu sorriso e tua graça,

Na mesma posição dessa estrela que aquece a Terra,

Eu te carrego sorrindo na minha lembrança contínua,

E sei que isso vai dilacerar a dor que me escurece agora...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 13/06/2018
Reeditado em 13/06/2018
Código do texto: T6363221
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