Enquanto há vida, há esperança

Acordo e saio do passado

Levanto da cama e faço questão de deixar o ontem de lado

Pois o agora é o que realmente importa

Alimento a mente com jardins inteiros de bons pensamentos

Faço um forjamento, crio, idealizo

Matizo cada segundo com força e fé

Desperto na esperança de um dia melhor

Sem aflição, medo ou qualquer coisa que dê um nó

No intimo cultivo o amor, sem dúvida ou ilusão

E sigo adiante sem ter medo da dor que possa acometer meu coração.

Sob o futuro, as feridas estacionam aqui

Só para lembrar que um dia eu estive ali

Na escória, pedindo esmola de atenção

Cheio de gente, mas sem nenhuma para me dar um abraço de irmão

Uma máscara de sorriso no rosto

Aspecto de possível felicidade, mentira!

Só eu sei o que tinha

E de tudo e nada, o pouco que me sobrava

Era gasto, maltratado

Isolado com os olhos fechados

Rezava, orava, não sabia aonde estava

O medo sentava em minha frente

E eu desconhecia o verdadeiro motivo do vazio

Aquela lacuna crescia...

Mas quando o último suspiro se aproximava

Mas quando tudo e todos me abandonaram

Me disseram que Jesus poderia me salvar…

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 20/06/2018
Reeditado em 05/05/2020
Código do texto: T6369065
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