A prosa

Eis que tudo passa-se vis-à-vis

Sentado em uma mesa com apenas uma cadeira

Você e sua vida, defronte

Pergunta-se quantos foram as ocasiões que tudo fora verdade

Os momentos de vacantes sentimentos

Os quais perpetuam uma trincheira de questionamentos

Vestígios centelham ao ar

Toda aquela vida voa em velocidade absurda

Nota-se a permuta de suicídio da mágoa

Revela-se ilusão composta pelo que ficara fincado no coração

Com ímpeto, a veracidade é revelada

Com dor e alívio, o céu desanuvia

Com esmero, aquela prosa edifica

De modo efêmero e um tanto amargo

A vida esbofeteia sua cara com verdade

E agora o porvir é só questão de novas escolhas

De caminhos que o levarão a tantas outras conversas com seu íntimo…

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 21/06/2018
Reeditado em 21/06/2018
Código do texto: T6369863
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