"BRADO!"

Poetas, eu quero unir meu brado aos seus!

Quero haurir um pouco de suas energias

intelectivas, poéticas e soltar meu grito:

"Acordem! Não deixem mais

que façam isso conosco!!"

Mas, estamos tão enfraquecidos:

Tu estás!

Eu estou!

O povo está!

Então, eu quero gritar:

Dêem-nos, por enquanto, o direito de ver o agressor

para dele nos afastar, já que não podemos nos defender!!

Dêem-nos, ao menos, o direito à luz,

para julgar o que nos leva ?

quem nos leva ?

e para onde nos conduz?!

...Mas estamos tão debilitados

Eu estou!

Tu estás!

Eles estão!

O que nos resta agora?

Resta-nos o poder da oração?

Só nos resta rezar a prece do desalento?

Vamos deixar. que nossa vontade

voe com tão frágeis asas,

como papel solto ao vento?

Ó! Venha uma geração,

que traga o senso da Justiça!

A realidade dos anseios!

O concreto da Verdade!

A Vontade agindo pelo que é bom para todos!!

concretizando os sonhos de vida saudável,

que rondam nossas cabeças de agora!

Eflúvios que quiséramos reais,

aos que ainda chegarão!

Eu sonho...

Tu sonhas...

Ele sonha...

E eles? Sonharão?

Maria Mercedes Paiva

Maria Mercedes Paiva Paiva
Enviado por Maria Mercedes Paiva Paiva em 26/10/2005
Código do texto: T63773