Plenilúnio
Se esconde neste céu tão nebuloso,
de mistérios, a urdires e formares.
Pouco à pouco, e em silêncio, luminoso
brilho que há de mostrares.
Embranquecida tua face, reluzente,
em meio a escuridão...
Da enegrecida, noite que te sentes,
como o palpitar de um coração.
Pois esta chuva, deve ser
as tuas lágrimas que gotejas,
em mim que ando distraído...
- Ah! Com esse olhar... -
Tão vago em ti que trovejas,
oh, em ti que me fazes sonhar.