Adeus. Eu ainda te amo.
E então aquela foi a última vez que fizemos amor
Tão firme e tão forte que nossas peles pareciam quase soltar do corpo
Nosso suor colidiu
Explodimos intensamente um dentro do outro
Mas agora não temos mais nada disso
Você lá e eu mais longe ainda
Dando ré na vida e caminhando à própria sorte,
indo de encontro com a morte
Dentro de mim há um vazio com seu nome
que só você pode preenchê-lo
Mas é inadmissível; você não pode voltar porque, quando você preenche um buraco num canto, abre outro em outro lugar.
Eu sou cheia de buracos, e crateras, e porradas no vazio
Gostaria de mirar um soco na cara do destino
Juro que se "ele" tiver o mesmo rosto estúpido que eu, não errarei a mira dessa vez.