DE BRAÇO E ASAS

Sopraram

que tenho fortes asas,

as imaginações

me voam plenas...

Cravaram

que peno exausto braço,

as atribulações

me pesam férreas...

E me cantaram

que asas são de sonho,

por isto são mais firmes

que as reais

e amparam-me no céu

ante o medonho.

Mas... triste!

É que me traz,

o braço torto,

de veias veios veras viscerais,

as asas que arrancou

do sonho morto.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 07/08/2018
Reeditado em 10/08/2018
Código do texto: T6411930
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