Cálices de Rubi
A passarela de meus caminhos
Lutam para descobrir
A vivência da vida
Nos cânticos violentos
De minha inseparável visão
Surgem diálogos complexos
Em direção a vida matinal
Não se importe
Com suas palavras
Nem com as de seu Rei
Pois vivências humanas
Brilharão contra ti
No campo de minha alma
Cálices de Rubi
Contam a noção
De minha história
O que acontecerá
Com minha saudade
Que borda panos
Em meio ao âmbito secular
Caixas de armações heliocêntricas
Surgem para nos contrapor
Em direção ao mundo marginal
Estamos no deserto escaldante
Comendo neve
No final da manhã
Diferentes conclusões arbitrárias
Que surgem em meu confisco arbitral
Que silencia
A multidão de exércitos
Que vem em nossa direção
Para sempre
Iremos permanecer juntos
Na alvorada ao luar
Que não nos importa
Conclusivamente neste momento
As coisas claras
Parecem se ofuscar
Na didática névoa oculta
Que sonda nossos cânticos de amor
Belezas surgem
Em meu coração de prata
Que se vão ao longe
Prostrando- se diante do tempo ininterrupto
Da nossa morada matinal