Marinheiro de Sonhos

Olha a solidão de lugar nenhum,
temores que se espalham,
que fazem devaneios de um verso
que chega devagarinho,
batendo asas, qual flor colibri...
Veja o cheiro amadeirado de um abraço,
a força de um sentimento que ficou só...
coincidências sob os pés de mar e barco...
respirando o riscado do tempo, a palha e o cobertor...
Ah! Espumas ao vento! Marinheiro de sonhos,
imerso em cais de pedras e ilusões...