Onde o poeta tenta dizer que é grato

Pelas coisas do mundo,

Por onde venho Rolando,

Caminhando, ou subindo,

Ora silenciando, ora pensando,

Eu vejo as coisas da vida,

As pessoas e plantas,

Nuvens e noites, córregos e lágrimas,

Despedidas, grandes encontros, alegrias, saudades e mortes...

Eu ando por aí, embrenhado no Espaço-tempo,

Sem o saber, perdido de referências, vibrado de Cordas..

Na maior parte das idas e vindas tenho pensado

No por quê dos acontecimentos,

O que deles faço, qual o controle, se é possível

Existir sem dor, sem fazer chorar...

Eu me lembro do Pai,

Que descobri recente,

E de Jesus, um Grande amigo, e clamo por eles,

Que acalmem meu coração...

Meu espírito pequeno, cheio de anseios,

Que sem saber viver,

vai aprendendo, em meio a solidões,

Que podemos fazer,

A cada momento, uma escolha,

Retrair-se ou expandir-se, eis a questão...

É natural encontrar-se sozinho nas grandes viradas nas mesas da vida,

Mas tenho gostado,

Apesar de estranho,

De apreciar essa alegria

Que trazes a mim...

Assim sem cobrança,

Assim como o sol

Que ilumina a todos,

E sob essa Luz

Me faz em mim ter Esperança...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 29/09/2018
Código do texto: T6463308
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