Acalanto
Acalanto do minuto em que o sol descansa
Acontece sob o azul o mais negro raciocínio
Voltam gaivotas para o passeio na terra
E entram para o mar carneiro e guris.
Olhem o malabarismo reinante na mente
Que nada distingue e tudo compreende
Do híbrido nasceu um caranguejo
E canta o sapo com voz de tenor
Recorde
O sabor daquela pedra mármore
Tão gostosa em sua quietude
Feche os olhos e sonhe com galegos
Venha ver como parem as sementes.
E assista ao fim do espetáculo
O homem voltam a ser terra.