Acalanto

Acalanto do minuto em que o sol descansa

Acontece sob o azul o mais negro raciocínio

Voltam gaivotas para o passeio na terra

E entram para o mar carneiro e guris.

Olhem o malabarismo reinante na mente

Que nada distingue e tudo compreende

Do híbrido nasceu um caranguejo

E canta o sapo com voz de tenor

Recorde

O sabor daquela pedra mármore

Tão gostosa em sua quietude

Feche os olhos e sonhe com galegos

Venha ver como parem as sementes.

E assista ao fim do espetáculo

O homem voltam a ser terra.

Conceição Cardoso
Enviado por Conceição Cardoso em 15/10/2018
Código do texto: T6477324
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