Destino certo!
Dia de inverno.
Muito frio!
e o vento
Cantando atrás das arvores
Parece tristonho lamento
Chove e trovejam, chispas irradia
Parecem buris de um gravador portento
O fogo escreve frases sentidas
Através da distancia, num pulsar lento
No fundo escuro azul do horizonte
Correndo rio, pulando monte
Hácate que forjas?
Essas centelhas quentes que se arrojam
Rubras no éter e na transparência opaca
Da minha vida e do meu momento.
E a chuva que despenca em cataratas
Como sons de tristíssimas baladas
Tamborila nos vidros da minha vidraça
marcas profundas do meu peito.
Eu me fecho e vejo em ti!