Dualidade Partidária (Parte 2)

O pai dela tem medo do demônio do ''Socialismo'',

O meu pai teme uma ditadura que leve seu filho,

Não posso culpar a preferencia de prioridade,

São tantos rótulos pra terminar em numero de lápide;

Matam, mentem, socam e prendem pelo bem maior,

Quando seus egos são tão grandes eu acredito sim,

Todos esses laços que se perderam pelas eleições,

Aliados e inimigos? Que apertado! Poucas opções;

O pior que vimos das pessoas não tem como mascarar,

Dentro da noite veloz, o corpo frio e os ossos quebrados

Vamos superar até o carnaval ou dentro de 4 anos?

Quantos vão matar ou morrer? Quantos a se esconder?

Me pedem para eu parar de lacrar só um poucos,

Está bem, fiquei me dedicando a embalar esse poema,

Que saiu a palo seco, imprimido de tanto pensamento,

Presos nas correntes de não ter quem pare e ouça;

Invertem todas as palavras, as ditas e consagradas,

Nos julgam por quem apoiamos, será que é certo?

Campo dividido, Ele sim ou Ele não? Derruba o muro!

Ele, eu digo, ele, o Brasil! Primeiro. Deus? Na igreja;

Querem reescrever a história e reeditar merecimentos,

Chamam de privilégios mas e quem há tanto os tem?

Tem medo dos nomes que os chamam e não de seus atos,

Medo, muito medo. Votam entre possíveis ditaduras,

Enquanto a rosa do povo murcha, ninguém ganha no final;

(Data: 27 de Outubro de 2018)

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