Som, barzinho, paquera e mais...
Há música no ar.
Olhos não brilham por acaso.
Comichões na intimidade,
vontade, desejo.
Um beijo, talvez...
A melodia envolve, encanta,
espanta as tristezas.
Tantas mesas, tantas histórias
tantas horas de solidão.
A paixão é vício.
É meio, fim e início.
Basta o cheiro, o toque.
Não me provoque, não me responsabilizo!
Paraliso a ética, a moral vigente
mordo, arranho, ataco!
Sou bicho, não gente.
Capaz de tirar um naco.